CONFLITO: A CHAVE DO SUCESSO

Em determinado cliente, ministrando um treinamento sobre Gestão de Conflitos, mostrei um slide com essa frase. Imediatamente, como era de se esperar, vi troca de olhares confusos entre os participantes.

Ao perceber os olhares atônitos, perguntei ao grupo se concordavam com essa afirmação, e como acontece em toda situação de treinamento ou aula (ou pelo menos 90% delas), o grupo concordou balançando positivamente com a cabeça. No meio do grupo, vi levantar uma mão do participante que “ousou” dizer: ‘mas se conflito é chave de sucesso, porque gera tanto problema?”.

Adorei ver que o colega expressava a dúvida de todos que, anteriormente, haviam concordado com a afirmação projetada, sem coragem para verbalizar a frase do colega.

Sem querer querendo, consegui levá-los a criar um raciocínio lógico sobre a importância dos conflitos, quer sejam eles internos, familiares, do grupo, da empresa, enfim, conflitos em linhas gerais.

Pedi a todos que acompanhassem um raciocínio simples. É fato que as pessoas, mesmo se pensarmos num universo muito pequeno, como o familiar, por exemplo, NUNCA são exatamente iguais. Ainda que criadas dentro do mesmo núcleo, cada um é único e pensa, reage e sente de maneira diversa do outro.

Se essa é uma verdade e partindo do princípio que as empresas asseguram sua existência em função do capital humano presente na organização, fica óbvio dizer que o conflito fará parte SEMPRE da realidade corporativa.

Se a existência do conflito é certa, porque acreditar que pode ser positivo? Afinal os conflitos existem e fazem parte da complexidade humana e da realidade na vida das empresas, entretanto, seu aparecimento frequente, via de regra, é um forte indicador evidente de problemas pois, exagerado e sem controle, pode indicar que as pessoas não estão adequadas e afinadas com os processos organizacionais.

Mesmo reconhecendo os conflitos como pertinentes à existência, há meios e ferramentas para solucioná-los, transformando-os em instrumentos de crescimento pessoal e profissional.

O que melhor se pode fazer, para que o conflito seja ferramenta de trabalho e não arma de desarmonia, é conhecer em profundidade o seu significado.

Empresas onde o processo decisório é embasado e sustentado pelo racionalismo, o conflito é bem-vindo e é visto como uma oportunidade de se buscar acordos e soluções mais inovadoras

Já em empresas aonde prevalecem as decisões tomadas de maneira mais unilateral, o surgimento será, com certeza, encarado como uma ação inconveniente.

Lembre-se sempre que nada é 100% ruim ou 100% bom. Tudo depende da ótica e momento onde os fatos estão inseridos.

Boa semana e até a próxima!

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