O PODER DA ESCOLHA

Final de ano é momento de reflexão para quase todas as pessoas. É nessa época que tomamos decisões pertinentes ao futuro, fazemos promessas infindáveis que, em 90% dos casos, nunca serão cumpridas.

Muitas vezes é justamente essa “palavrinha” – escolha – a grande vilã de todo o processo. Em quantas situações nos encontramos frente ao processo de escolha e nos sentimos incapazes de optar. O que será que acontece?

Buscando em literaturas que versam sobre o tema, ou mesmo, em experiências de vida própria ou de pessoas com as quais convivemos, não é difícil entender que a falta de opção é atrelada à falta de conhecimento: conhecimento acerca da situação, conhecimento pessoal, conhecimento dos cenários envolvidos.

Um sem número de vezes nos deparamos com pessoas que fazem investimentos altíssimos, financeiro e de tempo, para ingressar na vida acadêmica de nível superior ou mesmo técnico, e depois, no decorrer do curso, passam boa parte de seu curso nos bares no redor da instituição educacional. Quantos alunos chegam à sala de aula questionando se podem ser dispensados. Eu me pergunto: se queriam ser dispensados, porque vieram? Se queriam ficar nos bares, por que pagar mensalidade por vezes até bem acima do fôlego financeiro? Não seria mais indicado e menos oneroso gastar apenas nos bares?

Quando abordamos esse tema de escolhas pelo viés das opções profissionais, sempre nos defrontaremos com os defensores das justificativas para uma ou outra situação. Mas podemos transpor o mesmo raciocínio para as reações emocionais.

Sempre que ministro treinamentos ou mesmo quando entro em sala de aula, uma das primeiras falas, é dizer que “TODO PROCESSO DE ESCOLHA IMPLICA EM PERDAS”. Logo justifico dizendo que se temos dois caminhos, um azul e outro amarelo, ao optarmos pelo azul, deixaremos de seguir pelo amarelo e vice-versa. Os questionadores de plantão gostam de rebater alegando que sempre há a opção de escolha para verde (que é a mistura do azul com o amarelo). Invariavelmente tenho que lembrar aos questionadores, que se fizerem a opção por um verde, perderão não uma das opções (amarelo ou azul), perderão AS DUAS. Sempre peço que reflitam que para mim perder duas opções parece menos favorável do que perder uma.

Pensando pelo viés das questões emocionais, também aqui, no meu modo de entender, haverá sempre a opção de escolha. Pode-se facilmente optar ou não pela raiva, pela tristeza, pela alegria. Eu escolho acatar ou não cada uma dessas emoções.

Claro que, nesse caso, cabe observar que o recurso interno de cada indivíduo deverá ser considerado.

Vale a reflexão e quem sabe, faça sentido colocar em prática o treino da opção.

Até a próxima.

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