Essa semana iniciei (e já conclui, porque o livro é muito bom!) a leitura de um livro imperdível: “Geração de Valor”, de Flávio Augusto da Silva.
Conhecer a história do autor já é por si só uma lição de vida, mas em determinado momento do livro, me deparei com essa expressão aposta em nosso título, que achei maravilhosa e que quero compartilhar com vocês: DOENÇAS PROFISSIONALMENTE TRANSMISSÍVEIS.
Achei incrível como esse autor conseguiu expressar tão bem a realidade na qual estamos inseridos. Ao explicar a expressão, entre outras coisas, o autor referencia os 7 hábitos mais frequentes aos profissionais ‘acometidos’ por essa Síndrome.
Tomarei a liberdade de mencioná-los aqui:
Primeiro Hábito
Profissionais com essa ‘síndrome’ odeiam trabalhar. Tudo na vida dessas pessoas parece direcioná-los para a diversão certa do final de semana. Por isso, ODEIAM as segundas feiras.
Segundo Hábito
Profissionais com doenças profissionalmente transmissíveis não gostam de assumir compromissos e são aficionados pela, ainda que falsa, sensação de independência. Entregar-se a um relacionamento, comprometer-se no trabalho ou lutar por uma meta, sacrificando-se em prol de um objetivo maior, faz com que se sintam escravizados.
Terceiro Hábito
As decisões desses profissionais são influenciadas muito mais pelo medo de perder do que pela vontade de ganhar. Diante do medo natural que todos nós sentimos, essas pessoas, em vez de enfrentá-lo, se acovardam, gerando uma certa satisfação porque não se frustram, mas, ao mesmo tempo gera também a ausência de resultados. A longo prazo, essas pessoas se sentirão vítimas do sistema ou então dirão que nunca tiveram oportunidades.
Quarto Hábito
Profissionais acometidos das doenças profissionalmente transmissíveis são especialistas em manipular a si mesmos, criando teses convincentes para desistirem de seus objetivos. Tudo para fugir das dificuldades.
Quinto Hábito
Como consequência das não realizações, a única coisa que resta aos profissionais doentes profissionalmente é a prática da autoafirmação. Essas pessoas são orgulhosas e falam e defendem suas convicções sem nenhuma autoridade, fugindo da raia na hora H. Não raro podemos ver esses profissionais se autoafirmando quanto às suas grandes habilidades e competências que NUNCA colocam em prática.
Sexto Hábito
Esses profissionais são reféns de seus sentimentos, e sentimentos não gerenciados passam a controlar suas vidas. O desenvolvimento da inteligência emocional faz com que dominemos essas demandas para fazer as melhores escolhas.
Sétimo Hábito
Os profissionais que são acometidos pelas Doenças Profissionalmente Transmissíveis acreditam que dependem da sorte para vencer, e essa ação é uma das maiores anestesias para a consciência profissional. Autopiedade é uma das terríveis consequências para quem cultiva esse hábito.
Talvez uma reflexão mais profunda sobre esse texto nos faça enxergar nossa real situação profissional frente aos nossos valores.
Faz sentido?
Boa semana e até a próxima.