Nesse final de semana vivenciamos algumas situações que merecem reflexão sobre várias práticas de vida e que, claro, também acontecem dentro da área de Gestão de Pessoas. Lembrei-me facilmente da frase dita por meu pai que serviu de título ao artigo dessa semana:
“RESPEITO É BOM E CONSERVA OS DENTES”.
À primeira vista essa colocação pode parecer até meio agressiva, mas se analisarmos a metáfora mais friamente, vamos perceber que há anos atrás essa era a mola propulsora no ambiente de trabalho, na educação acadêmica e na criação que encontrávamos como realidade dentro da maioria das famílias.
Há algum tempo atrás, recebi um vídeo direcionado aos nascidos antes de 1985, ou seja, às pessoas que pertencem às tais Gerações X e Baby Boomers. Esse vídeo fazia referências sobre a infância dessas pessoas. E relembrei, com saudades, que há 25 ou 30 anos atrás as crianças saiam de casa para encontrar seus amigos e não precisavam acessar o Facebook para saber sobre eles. Os pais daquela época só se preocupavam com quantos machucados e arranhões novos as crianças voltariam para casa, depois de brincarem o dia todo de futebol no campinho ou de andarem de bicicletas e carrinhos de rolimã. Verdade também que naquela época não havia muitas das facilidades e tecnologias que encontramos hoje.
Mas em minha reflexão o que mais fortemente ficou evidenciado é que nessa época, quando saíamos em família, bastava algumas colocações antecipadas de nossos pais para entendermos rapidamente o contexto da visita ou passeio, fazendo com que mantivéssemos um comportamento adequado à situação.
Não raramente bastava um simples olhar do pai ou da mãe para que se entendesse rapidamente o comportamento desejado ao momento, e se fizesse o devido ajuste, se necessário. Muitos poderão acreditar (principalmente se não vivenciaram essa época) que isso ocorria, pois, a criança tinha medo de seus pais e por isso os obedeciam.
Mas na verdade a competência que existia e estava presente em todas as relações humanas era o RESPEITO: respeito à figura de autoridade, respeito à vivência do outro, respeito ao conhecimento superior e passível de aprendizado.
Penso que essa realidade seria de grande valia nos dias de hoje. Arrisco, inclusive dizer que, muitos jovens profissionais teriam seu sucesso acelerado se entendessem e assimilassem essa competência. Mas, infelizmente, muitos se sentem “rebaixados” ou “diminuídos” só de imaginar a possibilidade de aceitar uma orientação ou diretriz.
Deixo para nossa reflexão dessa semana uma famosa frase dita por Eleanor Roosevelt, Embaixatriz dos USA, esposa e sobrinha de presidentes desse país:
“Aprenda com o erro dos outros. Você não consegue viver tempo suficiente para cometer todos por si mesmo.”.
Faz sentido? Boa semana e até a próxima